Fides Angélica é homenageada no SALAP

A presidente da Academia Piauiense de Letras Fides Angélica Ommati foi homenageada, dia 24 de maio, no III Salão do Livro da Advocacia Piauiense (SALAP), na sede da Seccional da OAB-PI, em Teresina, entidade da qual é ex-presidente.

O diretor-geral da Escola Superior de Advocacia – OAB-PI (novaESA- PI), Thiago Carcará, falou sobre a homenagem.

“Foi muito justa a sua escolha, em homenagear essa grande mulher de envergadura nacional, que tem toda a respeitabilidade pelo Brasil, é uma grande jurista que presta hoje o seu trabalho na Academia Piauiense de Letras, mas jamais esquece da Ordem dos Advogados do Brasil, e em especial, da ESA”.

Fonseca Neto recebe título de cidadão oeirense

O acadêmico e vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, professor de História da Universidade Federal do Piauí, Antônio Fonseca dos Santos Neto, foi agraciado ontem, segunda-feira (27), em sessão solene especial, com o título de cidadão oeirense, na Câmara Municipal de Oeiras.

A sessão foi conduzida pelo presidente da Câmara de Vereadores de Oeiras, Expedito Martins.

A honraria foi entregue ao homenageado em relevância aos bons serviços prestados ao município.

Além de acadêmico, ocupante da cadeira 1 da APL e das Academias de Letras de Pastos Bons e de Passagem Franca, é presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí.

O acadêmico Zózimo Tavares participou da mesa dirigente, representando a Academia Piauiense de Letras.

A acadêmico Dilson Lages parabenizou o acadêmico:

“Parabéns pela nova cidadania do sempre oeirense, que vive a história da invicta Oeiras como a de sua Pátria, no sentido verdadeiro do termo”, enfatizou.

Marcelino Barroso, assessor especial da presidência da APL, também comentou sobre a homenagem:

“O Prof. Dr. Fonseca Neto é merecedor de todas as homenagens que se possam tributar a um cientista que desvelou as mais preciosas riquezas históricas do Piauí e do Maranhão”, afirmou.

Dois livros de história do Piauí são lançados na APL

Sábado (25), às 10h, a Academia Piauiense de Letras lançou duas obras sobre história do Piauí: “Memórias dos Confins – a saga de vaqueiros, heróis e jagunços nos ermos sertões onde começou o Piauí”, do acadêmico Jesualdo Cavalcanti Barros (1940-2019), com apresentação da juíza federal Marina Rocha Cavalcante Mendes; e “Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, de Maria Betânia Guerra Negreiros Furtado, apresentação de Viriato Campelo.

Para Fides Angélica Ommati, presidente da APL, os livros de história regional constituem uma ferramenta metodológica importante para a compreensão do Piauí.

“É compromisso da Academia Piauiense de Letras apoiar ações que evidenciem a história regional e local, favorecendo, com isso, o fortalecimento de nossa historicidade e identidade”, enfatizou a presidente.

A solenidade foi prestigiada por intelectuais, escritores, professores e autoridades.

Sobre as obras:

“Memórias dos Confins”, conta do começo do Piauí, do povoamento das terras do Gurgueia e de sua gente. O livro apresenta, segundo Jesualdo Cavalcanti Barros, uma verdade inconteste: de lá veio a colonização do Piagohy (como inicialmente se chamou essas terras), pois ali foram assentadas as primeiras sesmarias (1676), enquanto, somente em 1684 foi concedida a primeira sesmaria do Vale do Piauí /Canindé. A cultura de criação do gado, que mais tarde representou a economia da região, portanto, veio da Bahia, se assentou inicialmente nas terras de Parnaguá, onde se encontram traços de uma época de opulência e riqueza, que marcou a história do Império.

Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, Maria Betânia Guerra Negreiros Furtado faz o recorte temporal que se inicia em 1711 – começo do século XVIII e ano da chegada dos inacianos à região sudeste do Piauí – e finda em 1760, com a expulsão dos padres da Companhia da região. É sobre este período, os 50 anos em que residiram no Piauí, mais criando gado do que exercendo a missão evangelizadora, que discorre o trabalho.

APL lança duas obras neste sábado

Neste sábado (25), a partir das 10h, a Academia Piauiense de Letras vai lançar duas obras sobre história do Piauí: “Memórias dos Confins – a saga de vaqueiros, heróis e jagunços nos ermos sertões onde começou o Piauí”, do acadêmico Jesualdo Cavalcanti Barros (1940-2019), com apresentação da juíza federal Marina Rocha Cavalcante Mendes; e “Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, de Maria Betânia Guerra Negreiros Furtado, com apresentação do professor Dr. Viriato Campelo.

A obra “Memórias dos Confins” trata do começo do Piauí, do povoamento das terras do Gurgueia e de sua gente. O livro apresenta, segundo o autor, uma verdade inconteste: de lá veio a colonização do Piagohy (como inicialmente se chamou essas terras), pois ali foram assentadas as primeiras sesmarias (1676), enquanto, somente em 1684 foi concedida a primeira sesmaria do Vale do Piauí /Canindé. A cultura de criação do gado, que mais tarde representou a economia da região, portanto, veio da Bahia, se assentou inicialmente nas terras de Parnaguá, onde se encontram traços de uma época de opulência e riqueza, que marcou a história do Império.

No livro “Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, a autora faz o recorte temporal que se inicia em 1711 – começo do século XVIII e ano da chegada dos inacianos à região sudeste do Piauí – e finda em 1760, com a expulsão dos padres da Companhia da região. É sobre este período, os 50 anos em que residiram no Piauí, mais criando gado do que exercendo a missão evangelizadora, que discorre o trabalho.

Aniversário de Fenelon Castelo Branco, cofundador da APL

Nasceu em Barras-PI, em 22 de maio de 1874, e faleceu em União, também no Piauí, no dia 27 de fevereiro de 1925.

É um dos fundadores da Academia Piauiense de Letras, ocupando a cadeira n° 3 cujo patrono é o padre Joaquim Sampaio Castelo
Branco. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Piauiense.

Homem probo, culto e operoso. Jornalista muito atuante na imprensa piauiense. Foi juiz de direito.

Cultivou nos seus escritos os gêneros poéticos: lírico, elegíaco e satírico.

Sua temática foi sempre voltada para a família, a amizade, a vida acadêmica, a terra natal, a saudade e a crítica satírica.

16 anos do silêncio de H. Dobal

O poeta H. Dobal (pseudônimo de Hindemburgo Dobal Teixeira), nasceu em Teresina, em 17 de outubro de 1927, e faleceu em sua terra natal, em 22 de maio de 2008. Nos últimos anos de sua vida enfrentou o Mal de Parkinson.

Além de poeta, foi cronista e professor. Formou-se na turma de 1952 da Faculdade de Direito do Piauí. Era auditor fiscal do Ministério da Fazenda. Exerceu suas atividades funcionais no Rio de Janeiro e em Brasília. Morou em Londres e Berlim.

Dobal ingressou na atividade cultural como membro do Movimento Meridiano, que se reunia em torno de uma revista literária com o mesmo nome. O grupo era liderado pelo professor M. Paulo Nunes e dele faziam parte ainda O. G. Rego de Carvalho, Eustachio Portella e Vitor Gonçalves Neto, entre outros.

Publicou seu primeiro livro, “O Tempo Consequente”, em 1966 e com a segunda obra, “O Dia Sem Presságios” (1970), conquistou o Prêmio Jorge de Lima, do Instituto Nacional do Livro.

Sobre “O Tempo Consequente”, escreveu Manuel Bandeira: “Poeta ecumênico, chamou Odylo a Dobal no seu tão belo e compreensivo estudo apresentando o novo poeta. Mas eu prefiro dizer o poeta total, o poeta por excelência … Só mesmo um poeta “ecumênico” como Dobal podia fixar a sua província com expressão tão exata, a um tempo tão fresca e tão seca, despojada de quaisquer sentimentalidades, mas rica do sentimento profundo, visceral da terra.”

Encontro de Academias acontece em agosto

No dia 16 de agosto, efeméride do aniversário de Teresina, a Academia Piauiense de Letras fará o encontro de academias microrregionais do Piauí.

O encontro objetiva buscar meios para fazer atividades conjuntas de interesse comum de todas as entidades que lidam com a produção de letras em nosso contexto.

A coordenação e a articulação do evento está sendo elaborada pelo vice-presidente, acadêmico Fonseca Neto.

De acordo com Fonseca Neto, a APL está selecionando os critérios desse convite que visa a congregação das academias e a troca de conhecimentos.

“Faremos o evento com muito prazer. Já estamos mapeando as entidades e preparando um edital. A ideia é buscar meios de fazer eventos conjuntos de integração das atividades da Academia Piauiense de Letras – a academia-mãe do Piauí, como instituição cultural de letras – com outras academias literárias”, ressaltou o vice-presidente.

Aniversário de João Pinheiro, cofundador da APL

Nasceu em Barras-PI, em 16 de maio de 1877, e faleceu em 1946, no Rio de Janeiro.

Contista, jornalista, folclorista, poeta, romancista e professor. Formou-se em odontologia.

É tido como um dos primeiros pesquisadores da literatura, dos costumes e do folclore piauienses.

Escreveu vários livros, com destaque para Falenas e Silfides em parceria com José Luís Batista; Solar dos Sonhos, uma seleção de suas melhores poesias (1906); Fogo de Palha, contos, estudo de nosso folclore, costumes e superstições; À Toa…, pesquisas sobre lendas, superstições e costumes da gente piauiense; Páginas de Antanho, uma obra póstuma; Chiquita, romance.

É autor da primeira antologia de escritores do Piauí: Literatura Piauiense, é um escorço histórico (1937).

Em 1994, esta obra foi publicada em uma segunda edição, num trabalho revisto e atualizado, produto de um esforço exaustivo e precioso do escritor Francisco Miguel de Moura.

João Pinheiro canta em mimosos versos, na poesia Evocação, os encantos pitorescos de sua terra natal Barras do Marathaoan.

Foi diretor e professor de português do Liceu Piauiense e, depois seu dirigente por muitos anos, ocupando ainda o cargo de Diretor da Instrução Pública do Estado do Piauí, hoje equivalente ao de Secretário de Estado de Educação.

Apesar de não ter sido presidente da APL, foi por muitos anos seu Secretário-Geral e principal escritor sobre a história da Instituição.

Falando sobre a personalidade do cofundador da APL, depõe o também acadêmico Celso Pinheiro Filho, que João Pinheiro “gostava de andar sempre rigorosamente vestido com terno de casimira inglesa, colarinho duro e colete”.

APL recebe visita de estudantes de Letras da UFPI

A Academia Piauiense de Letras recebeu, nesta terça-feira (14/05), a visita de estudantes do 1º período do curso de Letras da Universidade Federal do Piauí. A turma estava sendo orientada pela professora Geisiane Dias Queiroz.

A visita foi guiada pelos acadêmicos Elmar Carvalho, Francisco Miguel de Moura e Carlos Evandro Eulálio. Na oportunidade, os estudantes puderam conhecer o interior da sede da APL.

Ao final, os acadêmicos presentes doaram livros de suas autorias para os universitários.

Geisiane Queiroz, professora do curso de Letras da UFPI, explicou que dentro da disciplina, voltada para a literatura piauiense, foi determinado que as turmas visitassem lugares que fizessem parte do patrimônio histórico do Piauí e a Academia Piauiense de Letras foi o primeiro lugar que escolheram.

“Quando chegamos no estudo da literatura piauiense de 1900, por conta da iniciativa de autores fundadores da APL, houve uma efervescência cultural extraordinária. Precisamos conhecer com profundidade este importante espaço, quem são estes autores e como a academia tem levado essa missão de preservar a literatura e fomentar a cultura piauiense”, frisou.

VISITAS GUIADAS– Para quem interesse em visitar a sede da APL, o agendamento prévio é obrigatório. No caso as instituições que queiram participar, devem fazer a solicitação na sede da APL, situada na Av. Miguel Rosa, 3300 – Centro (Sul), ou através de ofício, encaminhado para [email protected].

APL celebra o Dia das Mães com sarau de poesias

Em virtude do Dia das Mães, comemorado em 12 de maio, a Academia Piauiense de Letras e o Núcleo Feminino da APL realizaram sábado (11), às 10h, uma solenidade comemorativa à data com um sarau de poesias. A homenagem especial do ano foi dedicada a Antônia Faustino Campelo Barros, viúva do acadêmico Celso Barros, que estaria aniversariando no dia.

A solenidade foi composta de duas partes. Na primeira, foram recitadas poesias alusivas à sublime função maternal. Para a declamação dos poemas foram convidados acadêmicos e membros do Núcleo Feminino. Na segunda parte, foram realizadas homenagens às mães, iniciando-se com o relato de Karine Barros, filha da homenageada Antônia Barros.

Ao final da cerimônia, foi sorteada uma cesta especial entre as mães presentes.

Exposição – Após a solenidade, foi aberta a exposição artística “Quase-beijo e outros temas- Pluriverso Orgânico da Argila”, da jornalista e artista plástica Vanize Lemos, em sua primeira incursão no universo da escultura em argila.

Foram exibidas 10 peças, com o brilho e o toque natural da cera de carnaúba. Dentre as obras, a escultura “Quase-beijo”, tema da exposição, baseada no poema “O instante antes do beijo”, do poeta moçambicano Mia Couto, no livro Tradutor de Chuvas.

A artista, durante anos, produziu desenhos, aquarelas, fotografias e esculturas em porcelana fria, explorando variados temas. Recentemente, descobriu a argila e, motivada por amigos, especialmente pelo artista plástico Gabriel Arcanjo e o assessor especial da presidência da APL, Marcelino Barroso, resolveu expor pela primeira vez seus trabalhos.

Núcleo Feminino da APL
A jornalista e artista plástica Vanize Lemos abriu sua exposição “Quase-beijo e outros temas- Pluriverso Orgânico da Argila”.

APL recebe visita de estudantes da Escola Municipal Ofélio Leitão

A Academia Piauiense de Letras recebeu, nesta quinta-feira (09/05), a visita dos estudantes do 6º ao 9º ano (Ensino Fundamental), da Escola Municipal Ofélio Leitão, situada no bairro Esplanada. O grupo visitante estava sendo orientado pela professora Antônia Maria.

A visita foi guiada pelos acadêmicos Socorro Rios Magalhães, Francisco Miguel de Moura e Carlos Evandro Eulálio.

Na ocasião, a APL distribuiu aos estudantes exemplares do livro Histórias em Quadrinhos da Academia Piauiense de Letras e um kit com 31 livros de autores piauienses para a biblioteca da escola.

Antônia Maria, professora de Letras/Português, explicou que o momento era a realização de um sonho.

“Sempre sonhei trazer os estudantes para conhecer a APL. Já tínhamos trazido a turma do Ensino Médio, mas não havíamos conseguido ainda trazer os alunos do Ensino Fundamental. Vi os olhos de alguns destes jovens brilhando quando escutaram os acadêmicos falando porque sonham em ser escritores no futuro. Espero que eles queiram ler mais autores piauienses depois deste maravilhoso contato com os acadêmicos”, frisou.

VISITAS GUIADAS- Para quem interesse em visitar a sede da APL, o agendamento prévio é obrigatório. No caso, as instituições que queiram participar, devem fazer a solicitação na sede da APL, situada na Av. Miguel Rosa, 3300 – Centro (Sul), ou através de ofício, encaminhado para [email protected].

Academia Piauiense de Letras lança três obras com APAL

A Academia Piauiense de Letras e a Academia Parnaibana De Letras (APAL), lançaram, sábado (04), às 10h, três obras: “Almanaque da Parnaíba – 100 anos”, com apresentação de José Luiz de Carvalho, presidente da APAL, “O que fazer com o militar – anotações para uma nova defesa nacional”, de Manoel Domingos Neto, apresentação do acadêmico Felipe Mendes de Oliveira e “Vareios do Rio Parnaíba e outras histórias”, de Raimundo Souza Lima, com apresentação do acadêmico Elmar Carvalho.

José Luiz de Carvalho, presidente da Academia Parnaibana de Letras, agradeceu a oportunidade e celebrou o momento.

“O sentimento hoje é de união, sem dúvidas. Um célebre acontecimento com estas duas grandes entidades: APL e APAL. Essa é a edição nº 75 deste almanaque que hoje é a nossa revista parnaibana. Representa muito para nós. Então, é uma imensa honra estarmos aqui”, ressaltou o presidente da APAL.

A solenidade foi prestigiada por intelectuais, escritores, professores e autoridades.

Academia Parnaibana De Letras (APAL) – Fundada em 28 de julho de 1983 e instauração oficial no dia 19 de outubro com um quadro de trinta membros. A instituição tem entre seus objetivos o estudo e a cultura da língua portuguesa regional e o desenvolvimento literário, científico, filosófico e artístico de Parnaíba; e a formação de acervos bibliográficos e disposição para consulta pública bem como apoios necessários à Biblioteca Municipal Mirócles Veras.