Aniversário de Fenelon Castelo Branco, cofundador da APL

Nasceu em Barras-PI, em 22 de maio de 1874, e faleceu em União, também no Piauí, no dia 27 de fevereiro de 1925.

É um dos fundadores da Academia Piauiense de Letras, ocupando a cadeira n° 3 cujo patrono é o padre Joaquim Sampaio Castelo
Branco. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Piauiense.

Homem probo, culto e operoso. Jornalista muito atuante na imprensa piauiense. Foi juiz de direito.

Cultivou nos seus escritos os gêneros poéticos: lírico, elegíaco e satírico.

Sua temática foi sempre voltada para a família, a amizade, a vida acadêmica, a terra natal, a saudade e a crítica satírica.

16 anos do silêncio de H. Dobal

O poeta H. Dobal (pseudônimo de Hindemburgo Dobal Teixeira), nasceu em Teresina, em 17 de outubro de 1927, e faleceu em sua terra natal, em 22 de maio de 2008. Nos últimos anos de sua vida enfrentou o Mal de Parkinson.

Além de poeta, foi cronista e professor. Formou-se na turma de 1952 da Faculdade de Direito do Piauí. Era auditor fiscal do Ministério da Fazenda. Exerceu suas atividades funcionais no Rio de Janeiro e em Brasília. Morou em Londres e Berlim.

Dobal ingressou na atividade cultural como membro do Movimento Meridiano, que se reunia em torno de uma revista literária com o mesmo nome. O grupo era liderado pelo professor M. Paulo Nunes e dele faziam parte ainda O. G. Rego de Carvalho, Eustachio Portella e Vitor Gonçalves Neto, entre outros.

Publicou seu primeiro livro, “O Tempo Consequente”, em 1966 e com a segunda obra, “O Dia Sem Presságios” (1970), conquistou o Prêmio Jorge de Lima, do Instituto Nacional do Livro.

Sobre “O Tempo Consequente”, escreveu Manuel Bandeira: “Poeta ecumênico, chamou Odylo a Dobal no seu tão belo e compreensivo estudo apresentando o novo poeta. Mas eu prefiro dizer o poeta total, o poeta por excelência … Só mesmo um poeta “ecumênico” como Dobal podia fixar a sua província com expressão tão exata, a um tempo tão fresca e tão seca, despojada de quaisquer sentimentalidades, mas rica do sentimento profundo, visceral da terra.”