169 anos de Clodoaldo Freitas

Clodoaldo Freitas (07.09.1855, Oeiras – 29.06.1924, Teresina), cujo nome completo era Clodoaldo Severo Conrado Freitas, bacharelou-se na Faculdade de Direito de Recife, em 1880.

Foi magistrado, jornalista, político, poeta, ensaísta, historiador, romancista e cronista.

Sua atuação sociocultural não se restringiu apenas ao Piauí e Pernambuco: estendeu-se por outros estados (Amazonas, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro), tendo residido em alguns desses estados e ajudado a fundar a Academia Maranhense de Letras, da qual era membro.

Começou com “Os Fatores do Coelhado”, 1892, obra política, e entrou pela história com “História do Piauí” (sinopse), 1902; “Vultos Piauienses” (apontamentos crítico-biográficos), 1903; “Memórias de um Velho”, romance publicado em rodapés do jornal “Pátria”, em 1905; “O Bequimão”, 1908; “Em Roda dos Fatos”, 1911; e “Contos a Teresa”, 1915.

Na sua História da Faculdade de Direito do Recife, Clóvis Beviláqua (1859-1944) assim se expressa a respeito de Clodoaldo:

“Inteligência superior, possuindo largo preparo literário e filosófico, tendo-se ensaiado em várias direções, (…) foi principalmente jornalista vivaz, solerte, elegante e maleável, para quem não havia assunto árido, e cuja pena mais se enriquecia em vibrações e mais se aligeirava no produzir, quanto mais dela exigiam a circunstâncias.”

7 de setembro

Hoje é uma data importante para o nosso país, comemoramos a independência do Brasil. Na Academia Piauiense de Letras, escritores e acadêmicos compreendem que a independência também é uma conquista cultural e intelectual. Desde a fundação desta casa, em 1917, lutamos por um país com mais educação, mais acesso à cultura e reconhecimento da nossa literatura. É por isso que hoje é um motivo de orgulho e inspiração.

Enquanto piauienses e brasileiros, temos o compromisso de continuar escrevendo a nossa história e construindo um país cada vez mais justo e desenvolvido. Neste dia, prestamos homenagem aos nossos heróis da independência, mas também celebramos o papel da nossa literatura e da nossa cultura na construção da nossa identidade.

Que neste dia, possamos renovar nossas energias e seguir em frente com a certeza de que cada letra e cada palavra escrita por nós faz a diferença na construção do nosso país.