A esperança como virtude essencial para o presente e o futuro da humanidade foi o centro da palestra ministrada pelo acadêmico Antônio Soares Batista, o padre Tony Batista, na manhã deste sábado (12), na Academia Piauiense de Letras (APL). O encontro fez parte de mais uma edição do Assembleia Acadêmica: Oficineiro Literário, evento interno da Casa que reúne os imortais para o compartilhamento de saberes e experiências sobre temas de interesse.

Com o tema “Spes non confundit – A esperança não engana”, padre Tony Batista conduziu uma reflexão sensível e inspiradora sobre a necessidade de manter viva a esperança, mesmo diante dos desafios contemporâneos. A expressão em latim, extraída da carta de São Paulo aos Romanos, orientou sua fala, que trouxe referências filosóficas, espirituais e cotidianas para iluminar o papel dessa virtude na vida pessoal e coletiva.

“A esperança não pode ser confundida com ilusão. Ela é força, é alimento para a alma em tempos sombrios. Em um mundo de tantas dores, violências e desesperanças, precisamos manter viva essa centelha que nos move para o bem e para o futuro. A esperança não engana — ela nos sustenta”, afirmou o padre Tony Batista, emocionando os presentes com sua eloquência pastoral e sua escuta sensível.

A presidente da APL, Fides Angélica Ommati, destacou a relevância do tema abordado e a contribuição do palestrante para o fortalecimento dos vínculos afetivos e espirituais dentro da Casa. “Padre Tony Batista nos presenteou com palavras que acolhem e despertam. A Academia é também espaço de escuta, fé e humanidade. E nesta manhã, fomos todos tocados por uma esperança que não apenas consola, mas transforma”, declarou.

O Oficineiro Literário tem se consolidado como uma das ações mais significativas da APL no fortalecimento do convívio acadêmico, permitindo que os membros compartilhem não apenas saberes técnicos e literários, mas também experiências humanas profundas, como a vivenciada hoje com o acadêmico e sacerdote.

A cada encontro, o Assembleia Acadêmica: Oficineiro Literário reafirma o compromisso da Academia com o diálogo, a reflexão e a valorização da palavra como instrumento de construção de sentidos — e, acima de tudo, de esperança.